Fundada em 2004, a Mandiant tem mais de 600 consultores de segurança digital e 300 analistas de inteligência que trabalham para prever, combater e detectar ameaças contra servidores corporativos, além de realizar testes de efetividade de sistemas.
A ideia é que agora esses serviços sejam absorvidos pela Google, que terá mais recursos para operações de ponta a ponta e monitoramento em tempo real aos clientes do ramo empresarial.
Longa estrada
De atuação discreta e nos bastidores, a Mandiant ficou mais famosa na indústria entre o fim de 2020 e o início de 2021, quando foi a responsável por encontrar e divulgar o ataque massivo sofrido pela SolarWinds — que comprometeu inclusive sistemas do governo dos Estados Unidos e é considerado um dos maiores ciberataques da história.
A Mandiant constantemente monitora invasões de cibercriminosos ligados a governos, como possíveis atividades suspeitas vindas da China. Ela também teria sido a empresa escolhida pela Sony para restabelecer os sistemas da companhia após invasões sofridas por agentes de origem norte-coreana em 2014.